A execução de Alan E. Miller está prevista para as 18h, horário local, e colocará em prática mais uma vez o uso do gás nitrogênio como forma de execução. O método, que consiste em privar o prisioneiro de oxigênio vital através do gás, foi considerado por autoridades do Alabama como uma forma indolor de execução.
No entanto, testemunhas da execução de Kenneth Smith relataram que o prisioneiro tremia violentamente e se contorcia antes de finalmente parar de se mover. Esses relatos levantaram questionamentos sobre a eficácia e humanidade do uso do gás nitrogênio para execuções no país.
O procurador-geral do estado, Steve Marshall, defendeu a execução, chamando-a de “livro didático” e encorajando outros estados a seguirem o exemplo do Alabama. A controvérsia em torno do método de execução com gás nitrogênio levanta questões éticas e de direitos humanos, com críticos alertando para possíveis problemas, como engasgos do prisioneiro ou falhas no procedimento.
A decisão do Alabama de prosseguir com a execução de Miller pela segunda vez faz parte de um cenário mais amplo de debates sobre a pena de morte nos Estados Unidos. Com 16 execuções já realizadas este ano e mais nove programadas até o final do ano, o debate sobre métodos e humanidade na aplicação da pena capital continua em pauta.
A execução de Alan Eugene Miller no Alabama é um capítulo recente nessa controvérsia, destacando a complexidade e sensibilidade em torno da questão da pena de morte nos Estados Unidos. A sociedade americana segue dividida em relação a essa prática, enquanto organizações de direitos humanos e críticos continuam a levantar questões sobre a justiça e humanidade na aplicação da pena capital.