As autoridades registraram o caso como “incêndio, homicídio e lesão corporal” e as causas do ocorrido ainda são desconhecidas. O caminhão-pipa utilizado no combate às chamas foi completamente destruído. O velório e o enterro de Santos aconteceram em Itirapina, cidade onde ele residia.
A Usina São Martinho emitiu uma nota informando que está prestando todo o apoio necessário aos familiares das vítimas e colaborando com as autoridades para esclarecer o ocorrido. A Defesa Civil de Corumbataí relatou que o fogo teve início na Fazenda Chorosa e se alastrou devido a uma mudança repentina de vento, atingindo uma área próxima a dez residências e queimando um barracão. Cerca de 30 funcionários da usina e 12 caminhões-pipa trabalharam na contenção das chamas.
Infelizmente, esse não é um caso isolado na região. Apenas um dia antes da tragédia em Corumbataí, um trabalhador ficou gravemente ferido em Brotas ao saltar de uma colheitadeira em chamas. O incêndio na colheitadeira resultou em um grande incêndio que queimou uma área de aproximadamente 100 mil metros quadrados de canavial. Brotas é uma das cidades do estado que mais registra queimadas.
A situação é preocupante e reforça a importância do trabalho dos brigadistas e bombeiros no combate aos incêndios, que infelizmente têm se tornado cada vez mais frequentes na região. A morte de Tiago dos Santos se soma a uma triste estatística de tragédias envolvendo trabalhadores que arriscam suas vidas para proteger o meio ambiente e as propriedades da devastação causada pelo fogo. Medidas de prevenção e maior investimento na infraestrutura de combate aos incêndios se fazem necessárias para evitar novas perdas como essa.