O funcionário, que preferiu não se identificar, afirmou que a tentativa de ocultar o incidente não foi surpreendente, destacando que se tratava do primeiro submarino de ataque de propulsão nuclear do país. Além disso, levantou questões sobre os padrões de fabricação e a responsabilidade interna da Marinha chinesa, bem como a supervisão da indústria de defesa do país, frequentemente associada à corrupção.
O naufrágio representa um revés para a China, que busca modernizar sua frota naval, considerada a maior do mundo. Enquanto isso, os Estados Unidos e o Reino Unido anunciaram um acordo para fornecer submarinos de propulsão nuclear à Austrália, como forma de aumentar o número de países com essas embarcações.
No entanto, a decisão foi duramente criticada por Pequim, que enxerga o acordo como uma resposta estratégica às suas ambições militares na região Ásia-Pacífico. A tensão geopolítica entre China e Estados Unidos mostra-se cada vez mais evidente no cenário internacional.
É importante ressaltar que a segurança e a transparência são elementos essenciais no desenvolvimento e operação de submarinos de propulsão nuclear, sendo fundamental a investigação e a prestação de contas em casos de acidentes como esse. O incidente do submarino chinês lança luz sobre a importância de um controle rigoroso e eficaz na indústria de defesa, visando evitar tragédias e assegurar a segurança das embarcações e de suas tripulações.