Israel promete “lutar até a vitória” contra o Hezbollah no Líbano e rejeita cessar-fogo solicitado por EUA e UE.

Israel prometeu nesta quinta-feira (26) que continuará lutando contra o movimento islamista Hezbollah no Líbano “até a vitória”, em uma escalada de confronto que já dura quatro dias. O país rejeitou um pedido conjunto de um cessar-fogo de 21 dias feito por Estados Unidos, União Europeia e vários países árabes.

Os ataques de Israel foram intensificados nos redutos do Hezbollah no Líbano, enquanto o grupo apoiado pelo Irã retaliou lançando projéteis contra complexos militares israelenses. Um importante comando do Hezbollah, Mohamed Srur, responsável pela unidade de drones do grupo, foi alvo de “bombardeios de precisão” no subúrbio sul de Beirute, resultando em duas mortes e 15 feridos, de acordo com informações do Ministério da Saúde libanês.

O Exército israelense anunciou que atacou 75 alvos do Hezbollah no sul e leste do Líbano e continuava a realizar bombardeios durante a noite. A violência já provocou a morte de mais de 600 pessoas desde segunda-feira, incluindo civis, e forçou 90 mil a abandonarem suas casas no Líbano, sendo que mais de 31 mil buscaram refúgio na Síria.

A guerra na região se desdobrou em meio aos confrontos entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, resultando em um total de mais de 1.540 mortes no Líbano devido aos bombardeios israelenses. Mesmo com apelos internacionais por um cessar-fogo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou a proposta e instruiu suas tropas a continuarem o combate contra o Hezbollah com toda força necessária.

A situação se agrava com a possibilidade de uma ofensiva terrestre no Líbano, enquanto os confrontos transfronteiriços ameaçam desencadear uma guerra total na região. Com ataques intensos e a chegada de um novo pacote de ajuda militar dos Estados Unidos, a tensão entre Israel, Hezbollah e demais grupos envolvidos na região promete ser duradoura e devastadora.

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