Durante uma coletiva de imprensa em Montreal, no Canadá, ao lado do primeiro-ministro canadense Justin Trudeau, Macron ressaltou a solidez da proposta de cessar-fogo, que havia sido preparada com a participação do próprio Netanyahu, além do apoio dos Estados Unidos e da União Europeia.
Por outro lado, Netanyahu ainda não havia dado uma resposta definitiva à proposta e, ao invés disso, ordenou que as Forças Armadas de Israel continuassem com os ataques contra o grupo islâmico Hezbollah. Macron enfatizou que era crucial que Israel cessasse os ataques e que o Hezbollah abandonasse sua lógica de retaliação.
O apelo por um cessar-fogo de 21 dias no Líbano foi feito por diversos países e organizações, incluindo Estados Unidos, União Europeia e Estados árabes, após os intensos ataques aéreos israelenses que resultaram em centenas de mortes e milhares de deslocados no país.
Diante da situação preocupante, Macron sugeriu a possibilidade de convocar um novo Conselho de Segurança da ONU para aumentar a pressão sobre a questão. Enquanto isso, manifestantes cobravam uma posição mais firme de Macron em relação a Israel, mas o presidente francês ressaltou o papel de mediador e apelou por um cessar-fogo imediato.
A situação no Oriente Médio continua tensa e incerta, com a comunidade internacional buscando medidas para conter a violência e proteger a população civil. A diplomacia e negociação são fundamentais para evitar uma escalada ainda maior dos conflitos na região.