Maduro acusa WhatsApp de espionagem durante crise pós-eleitoral na Venezuela, gerando terror psicológico e ataques a líderes populares.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou o aplicativo de mensagens WhatsApp de realizar atividades de espionagem durante a crise pós-eleitoral no país. Durante um encontro com o comando militar em Caracas, Maduro afirmou que o WhatsApp forneceu informações de espionagem à oposição, e pediu que as Forças Armadas investiguem essa situação.

Segundo Maduro, o WhatsApp desempenhou um papel fundamental em uma operação de terrorismo psicológico após as eleições de julho. O presidente venezuelano alega que milhares de líderes populares foram alvo de mensagens de ódio após a divulgação de seus números de contato em redes sociais. Ele também acusa as redes sociais de promoverem ações violentas contra seu governo.

As acusações de Maduro contra o WhatsApp surgem em meio a um ambiente político tenso na Venezuela, com crescentes tensões entre o governo e a oposição. O presidente venezuelano vem enfrentando críticas internas e externas por sua gestão do país e sua atuação durante as últimas eleições.

A denúncia de Maduro levanta questões sobre a privacidade e a segurança dos usuários de aplicativos de mensagens, bem como sobre o papel das plataformas digitais nas questões políticas. A acusação de espionagem feita pelo presidente venezuelano certamente levantará debates e discussões sobre como as empresas de tecnologia lidam com informações confidenciais e com questões relacionadas à liberdade de expressão.

Diante dessas alegações, cabe às autoridades venezuelanas e à comunidade internacional investigar essas questões e garantir os direitos e a segurança dos cidadãos. O WhatsApp ainda não respondeu às acusações de Maduro, mas é esperado que a empresa se posicione sobre o assunto nos próximos dias.

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