De acordo com a Ria Novosti, o tribunal decidiu manter o acusado sob custódia até 25 de março de 2025, com uma audiência marcada para 3 de outubro. As circunstâncias que levaram à sua prisão e as acusações feitas contra ele não foram divulgadas pela agência de notícias. Se considerado culpado, Hubbard pode enfrentar uma pena de sete a 15 anos de prisão.
A embaixada dos Estados Unidos em Moscou confirmou estar ciente da situação e declarou que, devido às restrições relacionadas à proteção da privacidade, não pode fornecer mais detalhes sobre o caso. A agência estatal russa Tass relatou que o homem reside em Izium, uma cidade na região ucraniana de Kharkiv, uma área que foi alvo de uma ofensiva por parte das tropas russas.
Este episódio ocorre em meio a uma série de detenções de cidadãos ocidentais na Rússia, com acusações e condenações que têm gerado tensões internacionais. O governo dos Estados Unidos denunciou uma suposta política de tomada de reféns por parte da Rússia, em uma possível tentativa de obter a libertação de agentes russos detidos no exterior.
Esses acontecimentos refletem uma escalada nas relações entre os Estados Unidos e a Rússia, com trocas de prisioneiros e ações que alimentam um clima de desconfiança e hostilidades. O caso de Stefan Hubbard é mais um capítulo nessa narrativa de conflito e disputa de interesses entre as potências globais.