A valorização do ensino profissionalizante foi um tema recorrente nas discussões, destacando a importância do acesso rápido ao mercado de trabalho que esse tipo de formação proporciona. O senador Castellar Neto ressaltou que os profissionais com formação técnica têm uma renda em média 32% maior do que aqueles que cursaram apenas o ensino médio tradicional, além de apresentarem uma taxa de desemprego menor.
De acordo com estudos realizados pelo Insper Instituto de Ensino e Pesquisa, triplicar as vagas de ensino médio técnico poderia impulsionar o PIB em 2,32%. No entanto, o Brasil ainda está aquém de outros países no que diz respeito à formação de profissionais técnicos, com apenas 8% dos estudantes concluindo o ensino médio técnico no país.
O senador Izalci Lucas ressaltou a necessidade de investimento nessa modalidade de ensino, afirmando que o Brasil é um dos que menos investem em ensino técnico no mundo. Projetos como a criação de novos campi de institutos federais e a expansão da rede federal de ensino técnico visam suprir essa demanda e garantir que mais estudantes tenham acesso a uma formação profissional de qualidade.
Além disso, propostas em análise no Senado buscam fortalecer a educação profissional e tecnológica, como o PL 4.041/2023, que prevê a inclusão da educação profissional no rol de cursos financiados pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, e o PL 2.333/2022, que propõe a criação da Política Nacional de Educação para o Emprego. Essas iniciativas refletem o compromisso do Senado em promover a qualificação e inserção dos profissionais de nível técnico no mercado de trabalho, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do país.