Em uma entrevista coletiva à margem da Assembleia Geral da ONU, Blinken ressaltou que os Estados Unidos não têm intenção de separar a Rússia da China, mas que a relação entre os dois países torna-se um problema quando o fornecimento de recursos necessários para a guerra é facilitado. O secretário de Estado apontou que empresas chinesas são responsáveis por fornecer 70% das máquinas e 90% dos produtos eletrônicos utilizados pela Rússia.
Apesar das divergências entre Estados Unidos e China, Blinken destacou que os dois países têm colaborado em diversas questões, como o combate às drogas sintéticas e às mudanças climáticas. A busca por estabelecer uma relação mais estável entre as potências tem levado a uma série de encontros de alto nível, visando reduzir as tensões existentes.
É importante ressaltar que, apesar dos desacordos comerciais e políticos, Washington e Pequim têm áreas de cooperação, o que evidencia a complexidade da relação entre as duas potências. O cenário geopolítico atual tem demandado um diálogo constante entre as partes envolvidas, para garantir a estabilidade e a segurança global.