O porta-voz militar israelense, Daniel Hagari, afirmou que o ataque foi direcionado contra o centro de comando do Hezbollah, que, estrategicamente, estava situado sob edifícios residenciais em Dariyeh. A incursão foi justificada como parte da estratégia do Hezbollah de usar a população civil como escudo humano. O objetivo dos ataques era neutralizar a ameaça representada pelo movimento xiita.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que estava na Assembleia Geral da ONU em Nova York, anunciou que Israel manteria a pressão militar sobre seus inimigos ao norte e continuaria a realizar ataques até que seus objetivos fossem alcançados. O regresso antecipado de Netanyahu a Israel foi uma demonstração do comprometimento do governo israelense com a operação militar.
A reação do primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, foi de repúdio, afirmando que Israel ignorou os apelos internacionais por um cessar-fogo. Mikati apelou à comunidade internacional para pressionar Israel a buscar uma trégua no conflito. Os ataques em Beirute, descritos como um dos mais intensos desde outubro, evidenciaram o clima de tensão na região.
O Exército israelense defendeu a operação como uma medida necessária para proteger sua população. O alto nível de prontidão e eficácia dos ataques aéreos foi elogiado pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Herzi Halevi. A cena de destruição e caos em Beirute, com pessoas sob os escombros, demonstrou os impactos da operação militar de Israel na região.
O ataque, que aconteceu sob o aval de Netanyahu, levantou questionamentos sobre a escalada da violência no Oriente Médio e a necessidade de uma solução diplomática para o conflito entre Israel e Hezbollah. A comunidade internacional deve se envolver de forma mais ativa para buscar uma saída negociada e evitar uma escalada ainda maior no conflito armado na região.