Furacão Helene deixa 17 mortos e milhões sem eletricidade no sudeste dos EUA, com alerta de inundações históricas.

O furacão Helene deixou um rastro de destruição no sudeste dos Estados Unidos nesta sexta-feira, com pelo menos 17 mortes e grandes inundações. Milhões de pessoas ficaram sem eletricidade depois que o furacão atingiu a terra perto de Tallahassee, capital da Flórida, e avançou em direção ao norte, causando estragos em seu caminho.

Estradas, casas e comércios foram submersos pelas fortes chuvas e inundações, levando o Centro Nacional de Furacões (NHC) a alertar para “inundações históricas e catastróficas” em várias regiões, incluindo Atlanta e as Carolinas do Sul e do Norte. As autoridades previram chuvas de até 300 milímetros nas montanhas dos Apalaches, o que representava um grande perigo para as áreas afetadas.

Na cidade de Perry, próxima ao ponto de impacto do furacão, casas ficaram sem eletricidade e um posto de gasolina foi destruído. Moradores relataram momentos de pânico, como Larry Bailey, que abrigou sua família em sua pequena casa de madeira, temendo que a residência fosse levantada pelos fortes ventos.

O governador da Geórgia confirmou 11 mortes no estado, incluindo a de um socorrista, e relatou danos severos em estruturas em várias cidades. Na Flórida, cinco mortes foram confirmadas, enquanto na Carolina do Norte uma pessoa morreu após uma árvore cair sobre sua casa.

Com outros eventos climáticos extremos em andamento ao redor do mundo, como o tufão Yagi na Ásia e as tempestades na Europa, setembro se mostrou um mês chuvoso e perigoso globalmente. Especialistas alertam que eventos como o furacão Helene podem se tornar o “novo normal”, exigindo uma maior preparação e planejamento por parte das autoridades e da população.

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