Repórter Recife – PE – Brasil

Governo argentino se isenta por alta da pobreza: “Consequência de 20 anos de populismo”, declara porta-voz em coletiva.

O governo argentino liderado pelo presidente Javier Milei enfrenta uma crise em meio ao aumento significativo da pobreza no país, que atingiu 52,9% da população, de acordo com informações oficiais divulgadas recentemente. Em uma coletiva de imprensa, o porta-voz presidencial, Manuel Adorni, tentou dissociar a gestão atual da responsabilidade pelo salto abrupto da pobreza, atribuindo-o a anos de populismo e destruição que antecederam o atual governo.

Adorni destacou que a pobreza atingiu “picos máximos de quase 55% no primeiro trimestre”, mas ressaltou que o governo conseguiu reduzi-la no trimestre seguinte. Ele enfatizou que o país estava à beira do colapso e que o governo atual está trabalhando para corrigir os erros do passado. No entanto, o aumento da pobreza e da indigência levanta preocupações sobre a eficácia das medidas adotadas até o momento.

Segundo Adorni, o governo já realizou um grande ajuste fiscal e, a partir de agora, as medidas serão mais cirúrgicas, considerando área por área. Ele enfatizou que o objetivo é cortar gastos e promover o rigor fiscal, seguindo a linha da campanha eleitoral de Milei. O governo pretende continuar cortando despesas até o último dia de mandato, buscando reverter a situação econômica do país.

Embora Milei tenha assumido o cargo com alta popularidade, os índices de confiança no governo começaram a cair nos últimos tempos. Um estudo da Universidade Torcuato Di Tella apontou que o nível de confiança atingiu o patamar mais baixo registrado até então, com apenas 2,16 pontos em uma escala de 0 a 5. Isso indica que a população está cada vez mais insatisfeita com a gestão atual e que medidas mais eficazes podem ser necessárias para reverter esse cenário preocupante.

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