Repórter Recife – PE – Brasil

Israel bombardeia o Líbano em retaliação ao Hezbollah após fracasso de proposta de trégua dos EUA e aliados.

Israel realizou uma série de bombardeios no Líbano nesta sexta-feira, em retaliação aos ataques do Hezbollah contra o território israelense. A tentativa fracassada de uma proposta de trégua apresentada pelos Estados Unidos e aliados ocidentais apenas reacendeu as chamas do conflito na região.

Os bombardeios israelenses resultaram na morte de mais de 700 pessoas no Líbano desde o início da semana, de acordo com o Ministério da Saúde local. O grupo Hezbollah, apoiado pelo Irã e aliado do Hamas palestino, tem sido o principal alvo das ações militares israelenses.

Os esforços das potências internacionais, como Estados Unidos, França, União Europeia e países árabes, para promover um cessar-fogo de 21 dias foram ignorados por Israel, que afirmou que continuará lutando contra o Hezbollah até alcançar a vitória desejada.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fez um discurso na Assembleia Geral da ONU nesta sexta-feira, destacando a postura de combate de Israel contra o grupo extremista Hezbollah. Enquanto isso, a Força Aérea israelense continuou a bombardear os redutos do Hezbollah em todo o país, forçando milhares de pessoas a deixarem suas casas.

O cenário de guerra no Líbano tem deixado a população exausta e desesperançosa, com relatos de mortes de civis e intensos confrontos entre as forças israelenses e o Hezbollah. A comunidade internacional teme uma escalada do conflito para um cenário de guerra total no Oriente Médio, com grupos apoiados pelo Irã prometendo continuar a luta contra Israel.

Enquanto isso, os esforços por um cessar-fogo em Gaza, onde o Hamas tem enfrentado ofensivas israelenses, tornam-se cada vez mais difíceis. O conflito entre Israel e o Hamas já resultou em um grande número de mortes de civis, intensificando as tensões na região.

Israel recebeu um novo pacote de ajuda militar dos Estados Unidos, reforçando a postura militar do país na região. O futuro do conflito no Oriente Médio permanece incerto, com a população local enfrentando um cenário de destruição e desolação.

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