Durante uma coletiva de imprensa realizada à margem da Assembleia Geral da ONU, Bárcena destacou a importância de chegar a um acordo para superar o impasse. Ela ressaltou a excelente relação entre México, Espanha e o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, enfatizando que mais de 6.000 empresas espanholas investem anualmente mais de 25 bilhões de dólares no México.
A falta de convite ao rei Felipe VI para a posse de Claudia Sheinbaum foi uma represália pela falta de resposta a uma carta enviada em 2019 pelo presidente Andrés Manuel López Obrador à coroa espanhola, pedindo o reconhecimento de “agravos” cometidos durante a conquista. O governo espanhol decidiu não enviar nenhum representante oficial à cerimônia em resposta a essa decisão.
Até então, o rei Felipe VI havia participado de todas as cerimônias de posse no México, o que torna a situação ainda mais delicada. Pedro Sánchez classificou a atitude de Sheinbaum como “inaceitável e inexplicável”, destacando os laços históricos e futuros entre os dois países.
O desfecho desse impasse ainda é incerto, mas a busca por um entendimento mútuo e a solução dessa situação delicada parece ser o caminho mais sensato a ser trilhado pelas partes envolvidas.