Múcio alertou para a complexidade dos embates atuais, destacando que além de armas e fronteiras, estão em jogo a cooperação, a economia, a ciência, o progresso, o respeito e a tolerância. Ele questionou quem realmente se beneficia da guerra, ressaltando que muitas vezes líderes não veem a negociação como uma opção viável, o que leva a um cenário de conflitos prolongados e prejudiciais para a sociedade.
O ministro também abordou as mudanças políticas globais em curso, com impactos significativos nas estabilidades regionais e preocupações sobre o novo cenário geopolítico. Ele mencionou conflitos atuais, como no Oriente Médio, Europa e outras regiões, que evidenciam a incerteza sobre o futuro e a crescente corrida armamentista em muitos países.
Além disso, Múcio alertou para a ameaça do crime organizado na América Latina, destacando a necessidade de cooperação global para enfrentar crimes transnacionais como o tráfico de drogas, a migração ilegal e os crimes cibernéticos. Ele ressaltou a atuação das Forças Armadas brasileiras em operações de garantia da lei e da ordem, visando combater ações hostis de grupos criminosos e proteger as fronteiras nacionais e centros urbanos.
Diante desse cenário desafiador, o ministro da Defesa concluiu chamando a atenção para a importância da cooperação internacional e da busca por soluções pacíficas e colaborativas para garantir a segurança e a estabilidade global.
