Além disso, 11% dos participantes foram categorizados como centro, enquanto 6% optaram por não responder à questão, totalizando assim 57% das pessoas pesquisadas fora da polarização. Esses números levantam questionamentos sobre o papel que a polarização política poderá desempenhar nas eleições municipais que se aproximam.
Para Elga Lopes, diretora da Secretaria de Transparência do Senado, os dados obtidos nessa pesquisa mostram que a polarização pode não ser tão determinante nas eleições como previamente imaginado. Essa análise indica a possibilidade de um cenário mais plural e diversificado, no qual os eleitores buscam alternativas e saem dos padrões binários tradicionais.
Diante desse panorama, é importante considerar a importância de compreender e respeitar a diversidade de opiniões e visões políticas presentes na sociedade. A pluralidade de ideias é um dos pilares da democracia e deve ser valorizada em um contexto no qual as diferenças têm sido frequentemente utilizadas para dividir a população.
Portanto, é fundamental que os futuros candidatos e partidos políticos estejam atentos a essas nuances do eleitorado brasileiro, buscando formas de dialogar e se conectar com essa parcela da população que se encontra fora da polarização. A flexibilidade e a abertura para novas abordagens políticas podem ser diferenciais importantes nas próximas eleições municipais.