As acusações resultaram em pedidos de renúncia, no entanto, Adams está resistindo. Em suas próprias palavras, ele declarou: “Quero me defender” e instou os nova-iorquinos a aguardarem para ouvirem sua versão da história.
Acompanhado por suas assistentes, o prefeito de 64 anos chegou ao juizado federal de Manhattan na manhã desta sexta-feira. Embora não tenha dado declarações aos jornalistas presentes, ele cumprimentou com um sinal de positivo.
Ao apresentar as acusações, o promotor distrital do sul de Manhattan, Damian Williams, afirmou que o prefeito foi “inundado com presentes” ao longo dos anos, incluindo viagens em classe executiva na companhia aérea nacional turca, estadias em hotéis de luxo e refeições, que ele não declarou. Williams ainda destacou que a conduta alegada é uma grave violação da confiança pública.
O documento de 57 páginas que acusa o prefeito de crimes que remontam a uma década atrás, quando Adams liderava o distrito de Brooklyn. Ex-capitão da polícia, Adams se tornou o segundo prefeito negro da cidade com a promessa de combater a insegurança após a pandemia de covid-19.
Com índices de popularidade em baixa, em torno de 28% no final do ano passado, Adams planeja buscar a reeleição em 2025, desde que a Justiça não interponha obstáculos em seu caminho. Ao enfrentar pelo menos quatro investigações, três delas conduzidas pelo Tribunal Distrital de Manhattan, o prefeito de Nova York enfrenta um dos maiores desafios de sua carreira política.