As acusações contra Adams surgiram devido a presentes recebidos ao longo dos anos, principalmente da Turquia, que ele não declarou como era exigido por lei. O promotor federal de Manhattan, Damian Williams, enfatizou que o prefeito eleito estava envolvido em fraude eletrônica, solicitação ilegal de contribuições eleitorais de pessoas estrangeiras e recebimento de subornos de um funcionário turco. Em troca desses presentes, Adams teria usado sua influência para acelerar a construção de um arranha-céu que abrigaria a missão da Turquia nas Nações Unidas e seu consulado geral.
Os supostos crimes remontam a cerca de uma década atrás, quando Adams era um ex-capitão da Polícia de Nova York e responsável pelo distrito de Brooklyn. Entre os presentes mencionados pelo promotor estão voos em uma companhia aérea turca e estadias em hotéis de luxo. A situação tem enfraquecido a figura do prefeito em uma cidade com 8,5 milhões de habitantes e que recentemente o via como uma figura em ascensão no campo democrata.
Mesmo diante das acusações, Adams permanece em liberdade e negou qualquer possibilidade de renunciar. A governadora do estado, Kathy Hochul, está analisando as acusações e ponderando sua decisão sobre o destino do prefeito de Nova York. A situação continua a evoluir, deixando a cidade em suspenso enquanto aguarda o desdobramento desse escândalo que abalou as estruturas políticas da metrópole americana.