Repórter Recife – PE – Brasil

Sessenta mulheres acusam o falecido magnata egípcio Mohamed Al Fayed de agressões sexuais em vez das 37 há uma semana.

O renomado magnata egípcio, Mohamed Al Fayed, ex-proprietário da famosa loja de departamentos Harrods e pai de Dodi, que teve um relacionamento com a princesa Diana, agora enfrenta acusações de agressões sexuais por parte de sessenta mulheres, um aumento significativo em relação às 37 acusações da semana anterior.

Os advogados das vítimas divulgaram uma declaração nesta sexta-feira, afirmando que o caso está se tornando cada vez mais internacional, com mais de 200 solicitações vindas de todo o mundo. Eles confirmaram que atualmente representam 60 sobreviventes, com a expectativa de novas denúncias surgirem.

Os relatos de agressões envolvem vítimas de diversos países, como Malásia, Austrália, Itália, Romênia, Estados Unidos e Canadá. Alguns dos incidentes teriam ocorrido em locais como Saint Tropez, na França, e Abu Dhabi.

Os advogados destacaram que o empresário falecido, que também foi dono do Fulham Football Club, criou um ambiente propício para esses abusos em suas propriedades e empresas. Ademais, sua influência se estendeu para além do Reino Unido, gerando denúncias em diversas partes do mundo.

A atual direção da Harrods afirmou que o ex-proprietário promoveu uma cultura tóxica na empresa, tendo chegado a acordos amigáveis com algumas das vítimas. Por sua vez, a Polícia Metropolitana de Londres anunciou estar investigando se outras pessoas têm envolvimento no caso, mesmo considerando que Al Fayed já faleceu.

Tanto a polícia quanto o Ministério Público britânico afirmaram ter recebido denúncias contra o empresário em anos anteriores, mas não encontraram elementos suficientes para dar início a um processo criminal. No entanto, diante da gravidade das acusações e do número significativo de vítimas, a investigação continua em andamento para garantir justiça às mulheres que se manifestaram contra o magnata egípcio.

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