Um dos principais delatores da Lava Jato, Pinheiro teve sua colaboração premiada homologada pelo Supremo Tribunal Federal em 2019, após passar 3 anos e 4 meses preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba. O empresário deixou a prisão e passou a cumprir prisão domiciliar, monitorado por tornozeleira eletrônica.
Os depoimentos de Léo Pinheiro foram cruciais nos processos que resultaram na condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no caso do tríplex. No entanto, as condenações contra Lula foram posteriormente anuladas pelo STF, que identificou irregularidades nos julgamentos.
A defesa de Léo Pinheiro, representada pelos advogados Maria Francisca Accioly e Daniel Laufer, comemorou a decisão do ministro Dias Toffoli. Em nota, os advogados destacaram que a anulação das condenações reforça o compromisso com a justiça e garante imparcialidade e equidade nos processos relacionados à Operação Lava Jato.
A íntegra da decisão de Toffoli ainda não foi divulgada, mas a notícia já repercute nos meios jurídicos e políticos. A anulação das condenações de Léo Pinheiro representa mais um capítulo na polêmica história da Lava Jato, que continua a influenciar o cenário jurídico brasileiro. É esperado que a decisão do ministro gere debates e reflexões sobre os rumos da justiça no país.