Ação movida por coligação em Gravatá acusa candidatos de propagar fake news durante campanha eleitoral; multa diária pode ser aplicada.

A recente movimentação na campanha eleitoral da cidade de Gravatá, em Pernambuco, tem gerado polêmica e acusações de disseminação de fake news por parte da coligação “O Avanço Continua”. A ação foi movida contra os candidatos Joaquim Neto, Leonardo Cottard Giestosa, Figueiredo Júnior e Bruno Sena, além da esposa de Joaquim Neto, Fátima Félix.

De acordo com a coligação liderada pelo atual prefeito Joselito Gomes, durante um evento de campanha realizado em 22 de setembro, os candidatos adversários divulgaram informações falsas sobre o fechamento da maternidade do hospital municipal, alegada precariedade nos serviços de saúde e uma suposta greve dos professores municipais devido a atrasos salariais. Essas declarações, consideradas inverídicas e negativas pela coligação de Joselito Gomes, foram o estopim para a movimentação judicial.

Uma inspeção realizada pelo Ministério Público Eleitoral no Hospital Dr. Paulo da Veiga Pessoa constatou que a unidade estava funcionando normalmente, sem registro de greve ou fechamento da maternidade. O MP ressaltou que essas informações equivocadas poderiam desequilibrar o processo eleitoral.

Além de Joaquim Neto, os candidatos Leonardo Cottard Giestosa, Figueiredo Júnior e Bruno Sena estão envolvidos no caso. O juiz eleitoral Luís Vital do Carmo Filho deferiu o pedido de liminar para cessar imediatamente a divulgação das fake news, sob pena de multa diária de R$ 5.000 em caso de descumprimento. Os representados têm dois dias para apresentar suas defesas.

O processo segue em análise, e a pressão por campanhas eleitorais mais transparentes e baseadas em informações verídicas segue crescendo na cidade de Gravatá. O embate político, impulsionado por acusações de fake news, demonstra a importância da ética e da honestidade no cenário eleitoral.

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