Netanyahu, sob protestos no plenário da ONU, declarou que Israel não teria escolha a não ser eliminar a ameaça representada pelo Hezbollah. Ele ressaltou que as operações continuarão até que todos os objetivos sejam alcançados. O jornal israelense Haaretz divulgou que Netanyahu tentou adiar a decisão sobre o assassinato de Nasrallah, mas a autorização foi concedida imediatamente após sua chegada aos Estados Unidos.
Durante seu discurso na ONU, Netanyahu justificou as ações militares israelenses como resposta ao atentado sofrido anteriormente e culpou Teerã por toda a crise de segurança no Oriente Médio. Ele pediu ajuda da comunidade internacional para conter os avanços iranianos.
Após os ataques, o Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) estimou que 30 mil pessoas fugiram para a Síria nas últimas 72 horas devido à violência. O Ministério da Saúde libanês relatou aproximadamente 700 mortes em decorrência dos ataques, sendo 25 apenas nessa sexta-feira.
O Exército israelense também bombardeou uma região residencial em Beirute, alegando que o quartel-general do Hezbollah estava localizado no subsolo. Além disso, novos ataques foram realizados em Tiro, no sul do Líbano, onde líderes do movimento armado próximo ao Irã foram mortos.
A tensão na região se intensifica, com Israel realizando ações militares agressivas em retaliação aos ataques sofridos. A comunidade internacional observa com preocupação os desdobramentos desse conflito, que já resultou em vítimas fatais e deslocamentos em massa de civis.