A jornalista e pesquisadora brasileira Leila Salim, que reside em Beirute, descreveu a sensação de caos e medo que tomou conta da cidade quando as explosões começaram. As ruas ficaram caóticas, com ambulâncias passando e as pessoas nervosas, vivendo em um estado de tensão permanente. Esse episódio intensificou os confrontos entre Israel e o Hezbollah, resultando em um aumento no número de mortos e feridos. Inclusive, dois adolescentes brasileiros foram vítimas fatais dos recentes bombardeios israelenses.
A situação se agravou ainda mais quando Benjamin Netanyahu, premier de Israel, declarou na Assembleia Geral da ONU o direito de seu país de eliminar a ameaça do Hezbollah. Consequentemente, as forças israelenses bombardearam o quartel-general do grupo libanês, resultando em mortes, feridos e destruição de prédios residenciais. Brasileiros que residem no Líbano também foram afetados pelos ataques, evidenciando a escalada de violência na região.
A jornalista Leila Salim e outros residentes locais ressaltam que os ataques não se limitam apenas ao Hezbollah, atingindo também civis e áreas residenciais. Salim destaca a necessidade de focar na proteção dos inocentes e denuncia as ações de Israel como violações das leis internacionais. A comunidade internacional segue pressionando por uma solução pacífica para o conflito, enquanto a população do Líbano vive sob constante ameaça e incerteza. A crise no Oriente Médio continua a exigir medidas urgentes para preservar vidas e promover a estabilidade na região.