O ataque cruel deixou um rastro de devastação, com 13 pessoas assassinadas em uma das propriedades. Entre as vítimas, a maioria eram mulheres, com exceção de uma. Seis pessoas conseguiram sobreviver, incluindo um bebê de apenas 2 meses, enquanto outra vítima permanece hospitalizada em estado crítico. Na segunda propriedade invadida, todas as quatro pessoas presentes foram mortas pelos criminosos.
As autoridades locais iniciaram uma busca frenética pelos responsáveis, enquanto a comunidade ainda atônita tenta lidar com o impacto da violência. Imagens da polícia mostram equipes de perícia e policiais trabalhando nas duas propriedades, enquanto membros da comunidade se mantêm reunidos do lado de fora do cordão policial, sob a chuva.
A comoção causada pelo massacre é evidente, como relatou Lwando Nonkonyana, porta-voz do município local: “É a primeira vez que testemunhamos algo assim. É um choque para a região”. Autoridades policiais destacaram a preocupação com o alto número de armas de fogo ilegais e a crescente incidência de violência armada na região. Nos últimos quatro meses, mais de 430 armas ilegais, incluindo rifles automáticos, foram apreendidas pela polícia.
Este não é um caso isolado na África do Sul, que há anos enfrenta altas taxas de crimes violentos. Recentemente, o país tem observado um aumento nos tiroteios em massa, como em janeiro de 2023, quando oito pessoas foram mortas em uma festa de aniversário, e em abril do ano passado, quando 10 pessoas foram assassinadas em uma propriedade nos arredores de Pietermaritzburg. As estatísticas do governo revelaram um aumento nos homicídios em diversas províncias, impulsionado principalmente pela violência armada.
O massacre em Lusikisiki é mais um triste capítulo da realidade violenta que assola a África do Sul e exige ações enérgicas das autoridades para conter a escalada da criminalidade no país. A busca pelos responsáveis e a aplicação da justiça são fundamentais para restabelecer a paz e a segurança na região.
