O Papa enfatizou a importância de escutar o sofrimento das vítimas e oferecer toda a ajuda possível para aprender com elas a ser uma Igreja que serve a todos, sem dominar ninguém. Ele destacou que uma das raízes da violência é o abuso de poder, quando se utiliza os papéis que temos para esmagar ou manipular os outros.
Apesar da seriedade do tema, o clima alegre do encontro não foi alterado. No final, o Papa percorreu a nave central da basílica em uma cadeira de rodas, abençoando os fiéis e tirando selfies com eles. Antes disso, Francisco participou de um café da manhã privado com pessoas em situação de rua e migrantes em outra igreja da cidade.
Além disso, o Papa teve uma reunião a portas fechadas com 17 vítimas de agressões sexuais na Igreja belga. Sua agenda em Bruxelas incluiu também uma visita à Universidade Católica de Louvain-La-Neuve para celebrar o 600º aniversário da instituição e uma missa no estádio Rei Balduíno com 35 mil fiéis.
A postura do Papa Francisco diante desse tema delicado demonstra sua preocupação em ouvir e apoiar as vítimas, além de buscar maneiras de evitar o abuso de poder dentro da Igreja. Sua visita à Bélgica reforça seu compromisso em lidar com questões importantes e sensíveis para a comunidade católica.
