No total, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão, sendo que a secretária de Lauremília, Tereza Cristina Barbosa Albuquerque, também foi detida. As medidas foram tomadas após análise de materiais obtidos em fases anteriores da Operação Território Livre. O objetivo das ações é obter provas que evidenciem a materialidade dos crimes investigados, bem como identificar os responsáveis e contextualizar as circunstâncias em que ocorreram.
A defesa da primeira-dama optou por não comentar o caso até o final da manhã e a assessoria do prefeito Cícero Lucena emitiu nota classificando a prisão como “política”. Segundo a nota, Lauremília possui residência fixa e estaria disposta a prestar esclarecimentos, caso fosse convocada, o que não teria ocorrido antes da prisão. A defesa alega um suposto uso de força desproporcional e aponta que a medida seria uma estratégia dos opositores de Cícero para prejudicar sua candidatura.
A Polícia Federal, por sua vez, optou por não conceder entrevistas coletivas para não interferir nas investigações em andamento. Contudo, destacou que as ações têm como propósito preservar a integridade do processo eleitoral em João Pessoa, visando coibir práticas ilegais que comprometam a lisura e transparência do pleito. Esta não é a primeira vez que a Operação Território Livre atua na região, visto que no dia 19 deste mês, durante a segunda fase da operação, foram expedidos mandados de prisão preventiva e busca e apreensão, resultando na detenção de uma vereadora candidata à reeleição.
Em meio a esse cenário de prisões e investigações, a cidade de João Pessoa se vê envolvida em um turbilhão de acontecimentos que impactam diretamente o cenário político local. Resta aguardar os desdobramentos das investigações e as possíveis repercussões que essas ações terão no pleito eleitoral na capital paraibana.