Seca avança e coloca cidades do interior de São Paulo em situação crítica de abastecimento de água, levando à decretação de emergência.

Com o avanço da seca, a situação de abastecimento de água no interior de São Paulo está cada vez mais crítica. Em cidades como Barretos, no norte do Estado, a falta de chuvas já perdura por mais de 160 dias, levando parte dos 122.485 habitantes a dependerem do abastecimento por caminhões-pipa. Diante desse cenário preocupante, a prefeitura de Barretos decidiu decretar estado de emergência para lidar com a escassez hídrica.

Medidas emergenciais foram adotadas, como a criação de um canal exclusivo para solicitações de abastecimento e a formação de um comitê de crise para lidar com os impactos da seca. Segundo o secretário de Ordem Pública e Defesa Civil, Edson Costa, a ação envolve tanto o setor público quanto o privado, com empresas locais e prefeituras de cidades vizinhas colaborando no abastecimento de água por meio de caminhões.

A prioridade da força-tarefa é garantir o abastecimento de escolas, creches, residências com pessoas acamadas e agora também atendendo o comércio e as regiões mais afetadas. Apesar da gravidade da situação, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) assegura que não há interrupção geral no fornecimento de água, graças à mobilização de recursos para contornar a crise.

Em paralelo, cidades como São José do Rio Preto também enfrentam a estiagem severa, com a publicação de um decreto de emergência devido à escassez hídrica que impacta o abastecimento de água e setores econômicos como agricultura e pecuária. O monitoramento do sistema de captação de água se tornou essencial diante do nível crítico da Represa Municipal, que é responsável por abastecer parte significativa da população local.

Diante do cenário de racionamento que já afeta cidades como Artur Nogueira, Bauru, Vinhedo e Atibaia, medidas técnicas estão sendo adotadas para reforçar o sistema de abastecimento de água. Além disso, a conscientização da população sobre a crise hídrica e a colaboração de instituições públicas e privadas são fundamentais para enfrentar e superar esse desafio que afeta não só o interior de São Paulo, mas diversas regiões do país.

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