No encerramento das negociações, o dólar comercial estava sendo negociado a R$ 4,987, representando um aumento de R$ 0,021 (+0,42%). Apesar de ter aberto em queda, o valor voltou a subir após a abertura do mercado norte-americano, chegando ao seu pico do dia às 16h30, quando atingiu a marca de R$ 4,99.
Considerando o desempenho desta terça-feira, a moeda norte-americana acumula uma alta de 0,73% em setembro, porém, em 2023, a divisa registra uma queda de 5,55%.
No mercado de ações, a situação também foi tensa. O Ibovespa, principal índice da B3, fechou aos 114.193 pontos, experimentando uma queda de 1,49%. Essa queda levou o índice ao seu menor patamar desde o dia 5 de junho deste ano.
Dois fatores externos contribuíram para a instabilidade observada no mercado financeiro hoje. O primeiro diz respeito aos Estados Unidos, onde os investidores voltaram a apostar em uma nova alta dos juros pelo Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano, antes do final do ano. Essa expectativa foi reforçada pela divulgação recente de dados econômicos que mostram um superaquecimento da economia norte-americana, alimentando assim a expectativa de uma elevação dos juros durante o segundo semestre deste ano.
O segundo problema está relacionado à economia chinesa. A descoberta de novos escândalos contábeis na incorporadora Evergrande voltou a criar temores de que a crise no mercado imobiliário da China se aprofunde. Essa situação afeta países emergentes, como o Brasil, que têm uma forte dependência das exportações de commodities para o país asiático.
É importante ressaltar que essas informações foram fornecidas pela agência de notícias Reuters, e agravam ainda mais as preocupações dos investidores em relação ao cenário econômico global.