Até o momento, os profissionais de saúde não conseguiram determinar a causa dos sintomas, mas amostras de sangue e urina foram enviadas para laboratórios no país. Bernard Wesonga, membro da Comissão Executiva Principal de Saúde do condado de Kakamega, afirmou que algumas estudantes estão respondendo positivamente ao tratamento, enquanto outras ainda estão sob cuidados médicos. Ele pediu aos pais para que autorizem que suas filhas permaneçam na escola, a fim de que as autoridades de saúde possam fornecer o tratamento adequado às pessoas afetadas.
A doença em questão ainda não foi identificada, e diversos especialistas têm opiniões divergentes sobre o assunto. Testes preliminares revelaram que as alunas apresentaram eletrólitos elevados, o que pode levar à perda de líquidos. Alguns especialistas, no entanto, acreditam que pode ser um caso de “histeria em massa”. Além disso, há quem sugira que os sintomas se assemelham aos da síndrome de Guillain-Barré, condição que danifica os nervos e pode causar paralisia nos membros e dor intensa.
Os relatos conflitantes na imprensa local também têm gerado confusão. Alguns jornais afirmaram que a escola havia sido temporariamente fechada, mas o Ministério da Educação confirmou que a instituição permanece aberta. O diretor de serviços médicos do condado alertou os pais sobre o risco de levar as estudantes de volta para casa, pois, caso a doença seja infecciosa, pode afetar toda a família.
Diante dessa situação ainda sem respostas definitivas, é fundamental que as autoridades de saúde continuem investigando e monitorando o caso para garantir a segurança e o bem-estar das estudantes. Os pais devem seguir as orientações das autoridades e manter suas filhas na escola, a fim de evitar um possível contágio. Assim, é possível esperar que em breve tenhamos mais informações sobre essa doença misteriosa que tem afetado as jovens alunas no Quênia.