Segundo Biden, o apoio dos Estados Unidos a Israel é inabalável e elogiar terroristas como o Hezbollah é inaceitável. O presidente deixou claro que nunca é o momento apropriado para elogiar aqueles que buscam destruir Israel.
A reação também veio do ministro das Comunicações israelense, Shlomo Karhi, que chamou Trump de vergonhoso e afirmou que ele não é digno de confiança. Karhi argumenta que Trump está contribuindo para a propaganda do Hezbollah, um grupo considerado uma ameaça para Israel e aliado do movimento islamista palestino Hamas.
O Hezbollah, um movimento libanês pró-Irã, assumiu a autoria de vários ataques a posições israelenses desde o início da guerra entre Israel e Hamas, que tem resultado em milhares de mortes.
Além disso, o governador da Flórida, Ron DeSantis, que é pré-candidato nas primárias republicanas e está atrás de Trump nas pesquisas, também criticou o ex-presidente. DeSantis considerou absurdo que alguém que se postula para presidente ataque um aliado como Israel e elogie terroristas como o Hezbollah.
Essa controvérsia ocorre em um momento delicado, com a guerra entre Israel e o Hamas causando grande número de mortes. A comunidade internacional busca soluções para o conflito e a declaração de Trump apenas complica ainda mais a situação.
Joe Biden, que pretende se reeleger em 2024, está cada vez mais se mostrando uma voz contrária às políticas e declarações de seu antecessor. Essa discordância com Trump pode se tornar um ponto importante de divergência nas próximas eleições presidenciais nos EUA.
Comentários como o de Trump destacam a importância de escolher líderes responsáveis e cautelosos em suas palavras, especialmente quando se trata de questões tão delicadas como o conflito entre Israel e Palestina. Resta agora acompanhar os desdobramentos da controvérsia e aguardar novas declarações dos envolvidos.