Aboul Gheit destacou que a população de Gaza está enfrentando um ataque bárbaro, cujo objetivo é puni-los coletivamente e até mesmo exterminá-los. Ele ressaltou que essa violência está ocorrendo diante dos olhos do mundo e classificou o deslocamento forçado e a ausência de distinção entre civis e combatentes como crimes de guerra.
O número de mortes desde o início do conflito entre Israel e Hamas, em 7 de outubro, já ultrapassa 4.000, sendo 2.670 palestinos e 1.400 israelenses. A Liga Árabe expressou sua indignação com esses números alarmantes e pediu o fim imediato das hostilidades.
No mesmo dia, autoridades de Gaza também fizeram um apelo à comunidade internacional para que enviem profissionais de saúde voluntários à região. A escassez de profissionais de saúde tem se tornado um grande desafio em meio à crise humanitária, e a chegada de voluntários especializados poderia aliviar a situação.
Marwan Abu Saad, Diretor Geral de Cooperação Internacional do Ministério da Saúde, enfatizou a necessidade de delegações médicas voluntárias, de todas as especialidades, para ajudar a resgatar os civis feridos na Faixa de Gaza. Os funcionários do Hospital Al-Shifa, o maior da região, relatam estar sobrecarregados e exaustos diante do grande número de vítimas e feridos.
É importante mencionar que a Liga Árabe não é a única entidade a se pronunciar sobre a situação em Gaza. Vários países e organizações internacionais têm manifestado preocupação e exigido uma resolução pacífica para o conflito. A pressão da comunidade internacional tem se intensificado, com apelos à contenção e à busca de meios diplomáticos para pôr fim à violência.
Enquanto isso, a população de Gaza continua a sofrer os impactos devastadores desse conflito prolongado. A resposta humanitária se tornou urgente, e organizações internacionais devem se mobilizar para fornecer assistência àqueles afetados pela violência. A resolução pacífica e o respeito aos direitos humanos devem ser prioridades para alcançar uma solução duradoura para essa crise.