Nesta quarta-feira, Amir Abdollahian foi além e sugeriu que os membros da Organização de Cooperação Islâmica (OCI) impusessem um embargo ao petróleo de Israel e expulsassem todos os embaixadores israelenses. Essas declarações indicam um crescente apoio da comunidade internacional aos palestinos e uma intensificação das críticas e condenações a Israel.
Enquanto o Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, culpou Israel pelo ataque ao hospital e afirmou que pelo menos 500 pessoas morreram no bombardeio, autoridades palestinas citam números ainda maiores, chegando a 870 vítimas. Por outro lado, as Forças Armadas israelenses culparam a Jihad Islâmica, outro grupo armado palestino, pelo ataque e chegaram a divulgar um vídeo demonstrando a suposta participação do grupo, que posteriormente foi apagado. A Jihad Islâmica nega envolvimento no incidente.
Essa crescente escalada de violência na região preocupa líderes internacionais. O ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir Abdollahian, alertou anteriormente que múltiplas frentes seriam abertas contra Israel caso os ataques continuassem a matar civis. O presidente do Egito também demonstrou preocupação com o deslocamento dos palestinos em Gaza e o Papa fez um apelo para evitar uma catástrofe humanitária.
Nesse contexto, é evidente a urgência de uma resolução pacífica para o conflito entre Israel e Palestina. A comunidade internacional espera que os líderes desses países encontrem uma solução diplomática e coloquem um fim ao derramamento de sangue e ao sofrimento das pessoas inocentes que são vítimas dessa violência. O mundo não pode mais suportar o sofrimento causado por esses conflitos e é preciso pressionar por uma paz duradoura e justa na região do Oriente Médio.