Milicianos atacam transporte público do Rio de Janeiro e suspensão de aulas afeta 2,8 mil estudantes do turno noturno

Na última terça-feira (24), os estudantes das escolas públicas do Rio de Janeiro mais uma vez foram afetados pelos ataques promovidos por milicianos ao transporte público. De acordo com a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), 13 escolas suspenderam as aulas do período noturno, deixando cerca de 2,8 mil estudantes sem aula. A Seeduc ressalta que as unidades de ensino têm autonomia para tomar medidas de segurança e garante que todo o conteúdo será reposto de acordo com o planejamento pedagógico.

O medo de novos ataques também levou ao fechamento antecipado do comércio em regiões movimentadas, como Campo Grande. Além disso, há relatos de dispensas antes do horário de trabalho até mesmo entre os funcionários do polo industrial de Santa Cruz.

Os ataques ocorreram após uma operação da Polícia Civil que resultou na morte de um líder miliciano na última segunda-feira. Em retaliação, seus comparsas promoveram um verdadeiro caos em pelo menos sete bairros da zona oeste da cidade. Foram incendiados 35 ônibus e até mesmo a cabine de um trem foi alvo das chamas.

Um dos motoristas de ônibus foi ferido durante os atentados. Ele trabalhava na linha 804 (Campo Grande x Largo do Aarão) e foi atingido pelas chamas enquanto tentava sair do veículo incendiado. Atualmente, o motorista encontra-se internado, porém em estado estável. Felizmente, ele é a única vítima entre os rodoviários.

É importante destacar que a ação desses milicianos tem causado um enorme prejuízo para a população carioca. Além das escolas que tiveram que suspender as aulas e dos estudantes que ficaram sem acesso à educação, os ataques também têm impactado a vida de trabalhadores e comerciantes da região. O clima de insegurança e temor continua a prevalecer, fazendo com que as pessoas tenham que alterar suas rotinas e se adaptar às restrições impostas pela violência.

As autoridades competentes devem agir de forma enérgica para controlar essa situação. É essencial que a polícia e demais órgãos responsáveis intensifiquem as ações de combate às milícias, garantindo assim a segurança e o bem-estar da população. Uma resposta rápida e eficaz é fundamental para a retomada da normalidade e para a garantia dos direitos fundamentais dos cidadãos cariocas.

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