Lula ressaltou que o ataque do Hamas foi terrorista, mas destacou que a resposta de Netanyahu é desproporcional, colocando em risco a vida de mulheres e crianças que são as vítimas principais dessa guerra. O presidente também deixou claro que o Brasil não considera o Hamas como organização terrorista, seguindo as avaliações do Conselho de Segurança da ONU.
O presidente brasileiro enfatizou sua posição em favor do diálogo para uma solução pacífica no conflito e defendeu a abertura de um corredor humanitário. Lula ressaltou a preocupação com os cerca de 30 brasileiros que se encontram na Faixa de Gaza, aguardando um acordo entre Israel e o Egito para a abertura da fronteira.
Desde o início do conflito, Lula tem conversado com diversos líderes mundiais, expressando sua preocupação e pedindo pela busca da paz. Ele enfatizou a necessidade de reforma do Conselho de Segurança da ONU, destacando que é contraditório que os cinco membros permanentes do colegiado sejam responsáveis por fabricar armas e fazer guerra.
O presidente também mencionou a proposta apresentada pelo Brasil no Conselho de Segurança, que pedia pausas humanitárias aos ataques entre Israel e Hamas. A proposta recebeu 12 votos a favor, duas abstenções e um voto contrário dos Estados Unidos, resultando na rejeição devido ao poder de veto dos membros permanentes.
No aniversário de 78 anos de Lula, ele revelou que não haveria festa, apenas uma reunião com os familiares mais íntimos. Ele expressou sua tristeza com a situação das crianças na Faixa de Gaza e reafirmou seu compromisso em buscar uma solução pacífica para o conflito.
Em resumo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou as ações do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, defendeu o fim do poder de veto no Conselho de Segurança da ONU e enfatizou sua posição em favor do diálogo e da busca pela paz no conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza. Ele expressou sua preocupação com as vítimas civis, especialmente mulheres e crianças, e ressaltou a importância de um corredor humanitário. Lula também mencionou a proposta brasileira no Conselho de Segurança e lamentou a rejeição devido ao poder de veto dos membros permanentes. No dia de seu aniversário, ele refletiu sobre a tristeza do mundo diante do conflito.
