De acordo com Laurent Nuñez, chefe da polícia de Paris, os policiais pediram diversas vezes que a mulher mostrasse as mãos, mas ela continuou caminhando em direção a eles, e por temerem por sua segurança, decidiram utilizar suas armas. A mulher foi atingida por oito tiros no abdômen, causando ferimentos graves.
Importante ressaltar que a mulher não estava portando explosivos ou armas. Após ser baleada, ela foi encaminhada para um hospital. A polícia já iniciou duas investigações relacionadas ao ocorrido: uma sobre as ações da mulher e outra para averiguar se o uso de armas pelos policiais era justificado.
Segundo informações da Promotoria, essa não foi a primeira vez que a mulher teve contato com as autoridades. Em 2021, ela foi detida por uma patrulha militar, pois estava vestida com véu integral e portando uma chave de fenda, além de ter feito declarações de cunho religioso com uma atitude ameaçadora. Na ocasião, ela foi brevemente detida e depois internada em um hospital devido a distúrbios psiquiátricos.
Diferente do que fontes policiais haviam informado anteriormente, a mulher não foi autuada por radicalização. No entanto, o caso levanta questões sobre a segurança e o controle de indivíduos que apresentam comportamentos ameaçadores e medidas que garantam a integridade física de todos os envolvidos.
É importante aguardar o desdobramento das investigações para entender de forma mais clara o que motivou as atitudes da mulher e se o uso de armas pelos policiais foi realmente necessário diante da situação.