Polícia Federal prende acusado de liderar invasão de terras indígenas no Pará durante operação de desintrusão.

Polícia Federal prende acusado de liderar invasão de terras indígenas no Pará

Na última sexta-feira (10), a Polícia Federal realizou uma operação de desintrusão das terras indígenas Apyterewa e Trincheira Bacajá, cumprindo um mandado de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão na Vila Sudoeste, zona rural de São Félix do Xingu, no Pará.

O alvo da prisão preventiva foi o presidente de uma associação, que está sendo investigado pelos crimes de invasão e exploração econômica da Terra Indígena Trincheira Bacajá. Segundo as autoridades, o acusado teria induzido e mantido os invasores das terras indígenas com a falsa promessa de regularização da área invadida, além de incitar o grupo a descumprir ordens judiciais que determinavam a saída da Terra Indígena.

Além da prisão do líder da associação, os mandados de busca e apreensão foram cumpridos contra a mulher dele, o diretor/supervisor educacional e o professor de uma escola Municipal de Ensino Fundamental, que está instalada de forma irregular na Terra Indígena. A ação contou com o apoio da Força Nacional.

O coordenador da operação de desintrusão, Nilton Tubino, destacou que a próxima etapa da operação será verificar se ainda existem moradores e gado nas áreas invadidas. Em seguida, serão adotadas medidas para inutilizar essas áreas e evitar o retorno de gado e pessoas para dentro da terra indígena.

A Operação de Desintrusão das Terras Indígenas Apyterewa e Trincheira Bacajá é mais um esforço das autoridades para combater a invasão e exploração ilegal de terras indígenas, que representam uma grave ameaça ao modo de vida e à sobrevivência das comunidades indígenas. A preservação e a proteção das terras indígenas são fundamentais para garantir a preservação da cultura, da biodiversidade e dos recursos naturais dessas áreas.

As investigações e operações no combate à invasão e exploração ilegal de terras indígenas devem continuar para assegurar o cumprimento da lei e a defesa dos direitos das comunidades indígenas. A Polícia Federal e demais órgãos competentes seguirão vigilantes para coibir esses crimes e promover a proteção das terras indígenas no país.

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