Segundo Lula, a violência de Israel foi brutal e desumana, igualando as ações do Estado israelense àquelas consideradas como atos de terrorismo cometidos pelo Hamas. O presidente reiterou que a reação de Israel em relação às crianças e mulheres na Faixa de Gaza foi igual ao terrorismo, afirmando que as ações israelenses eram desumanas e brutais.
Antes mesmo da chegada do grupo de brasileiros e familiares de Gaza, Lula já havia indicado que uma condenação a Israel fazia parte do posicionamento do governo. Durante a cerimônia de sanção do texto que atualizou a Lei de Cotas no Brasil, o presidente afirmou que a solução israelense para a agressão do Hamas foi tão grave quanto o ataque terrorista, sugerindo que os alvos preferenciais em Gaza estariam sendo crianças. Ele ainda destacou que a quantidade de mulheres e crianças mortas no território era alarmante.
Essas declarações foram as mais duras proferidas por Lula sobre Israel, mas não foram as primeiras. Em pronunciamento anterior, o presidente já havia condenado as ações israelenses contra o enclave palestino, criticando a falta de conversas sobre paz por parte da organização do Conselho de Segurança da ONU.
Lula classificou como “insana” e “irracional” a guerra entre Hamas e Israel, bem como outros conflitos pelo mundo que vitimam crianças e jovens. Ele destacou a alta quantidade de crianças mortas na Faixa de Gaza e prestou solidariedade às vítimas da guerra na Ucrânia.
Dessa forma, as declarações de Lula sobre o conflito entre Israel e o Hamas geraram grande repercussão e polêmica, provocando a ira da comunidade judaica no Brasil.
Apesar de lamentar as mortes de vítimas inocentes, a afirmação do presidente gerou controvérsias e muitas críticas. A atenção do governo para garantir um discurso que atenda a todos os interesses parece ser cada vez mais desafiadora.