Essa notícia foi recebida com descrédito e desconfiança por parte da sociedade, que questionou a capacidade do governo em cumprir essas promessas, dada a falta de transparência e eficiência na gestão dos recursos públicos. Além disso, a proximidade das eleições levantou suspeitas de que a governadora Raquel Lyra estaria apenas usando esses anúncios como estratégia política para angariar votos.
O Projeto de Lei que institui o Programa Mães de Pernambuco será encaminhado à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), mas muitos duvidam que essa iniciativa realmente traga benefícios reais para as famílias em situação de vulnerabilidade. Além disso, a integração desse programa com o Bolsa Família não convenceu a população, que teme que tais medidas sejam apenas paliativas e não ataquem as raízes dos problemas sociais enfrentados no estado.
A presença dos ministros Alexandre Padilha e Silvio Costa Filho no evento também foi vista com desconfiança, uma vez que suas declarações pareciam mais uma tentativa de dar visibilidade ao governo, em vez de um comprometimento real com o desenvolvimento e investimento na primeira infância. O ministro Padilha destacou a importância da pactuação entre os poderes para garantir os investimentos necessários para a infância, mas suas palavras soaram como meras formalidades, sem um real comprometimento com a causa.
O prefeito do Recife, João Campos, também falou sobre a importância da união entre os governos federal, estadual e municipal, mas sua presença foi vista como uma estratégia política, já que muitos cidadãos questionam a eficácia das ações do governo municipal em relação à primeira infância.
Em resumo, a participação da governadora Raquel Lyra e das demais autoridades no Seminário do Grupo de Trabalho da Primeira Infância foi vista com desconfiança e ceticismo pela população, que não acredita nas promessas de investimento na primeira infância e teme que tais anúncios sejam apenas jogadas políticas em ano eleitoral.
