Bianca, que nasceu com retinose pigmentar e tem baixa visão, emocionou a todos ao competir na prova do contrarrelógio do ciclismo de estrada para atletas da categoria B2. Ela finalizou o percurso de 21,6 quilômetros com o tempo de 33 minutos, 19 segundos e 22 centésimos. A prata foi para a argentina Maria José Quiroga e o bronze ficou também com uma atleta argentina, Maria Agustina Cruceño.
Na categoria B2 do ciclismo paralímpico de estrada, as atletas utilizam uma bicicleta tandem, com dois lugares. A ciclista com deficiência visual fica no banco de trás e conta com o auxílio de uma guia na parte da frente da bicicleta.
Além da conquista de Bianca, o Brasil também garantiu a prata com Lauro Chaman na classe C5 para atletas com deficiência físico-motora e amputados, com o tempo de 27 minutos e 6 segundos.
No halterofilismo, o país conquistou duas medalhas de ouro, com Bruno Carra levantando 161kg e se tornando bicampeão parapan-americano, e duas medalhas de bronze, com João Maria França Jr. e Maria de Fátima Castro, que levantou 110kg na categoria até 67kg.
Na natação, o Time Brasil garantiu seis medalhas, com destaque para o ouro de Wendell Belarmino (S11) e Douglas Matera (S13). Ruan Lima (S10) conquistou a prata, enquanto Thomaz Matera (S12), Phelipe Rodrigues (S10) e José Luiz Perdigão (S11) levaram o bronze.
A modalidade de natação destina as classes de 1 a 10 para atletas com limitações físico-motoras, enquanto as classes de 11 a 13 são destinadas aos deficientes visuais.
No basquete, as brasileiras tiveram um grande desempenho, vencendo a Colômbia por 72 a 20 na fase de grupos do torneio. A equipe mostrou domínio em quadra e garantiu a vitória de maneira convincente.