O movimento islâmico tem mantido negociações para chegar a um acordo em relação à libertação de cerca de 240 reféns, a maioria israelenses, que foram sequestrados durante o ataque mais mortal da história de Israel no dia 7 de outubro. Durante a incursão ao território israelense, os combatentes do Hamas mataram aproximadamente 1.200 pessoas, a maioria civis.
Como retaliação, Israel lançou um bombardeio incessante contra a Faixa de Gaza e uma ofensiva terrestre, com o objetivo de derrotar o Hamas e assegurar a libertação dos reféns. Segundo o governo do Hamas, mais de 13.300 palestinos, incluindo milhares de crianças, morreram na guerra.
O Catar tem atuado como mediador nas negociações. O primeiro-ministro do país, Mohammed ben Abdelrahmane Al-Thani, afirmou que um acordo para libertar alguns dos reféns em troca de um cessar-fogo temporário depende de questões práticas “menores”.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, expressou otimismo em relação ao acordo para a libertação dos reféns. Segundo fontes próximas às negociações, um acordo provisório inclui uma trégua de cinco dias e a libertação de entre 50 e 100 reféns.
As negociações ainda estão em andamento, e a Casa Branca se recusou a fornecer mais detalhes para evitar comprometer um resultado bem-sucedido. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha também está envolvido, buscando avançar em questões humanitárias relacionadas ao conflito armado em Israel e Gaza.
A organização pediu insistentemente pela proteção das vítimas do conflito e pelo alívio da situação humanitária catastrófica em Gaza, além de solicitar a libertação imediata dos reféns. Com os desdobramentos das negociações ocorrendo em meio a uma complexa conjuntura política, a esperança para um desfecho pacífico permanece presente.