De acordo com funcionários americanos não identificados citados pelo Wall Street Journal, o Grupo Wagner estaria se preparando para fornecer o sistema russo de armas de artilharia e mísseis antiaéreos Pantsir-S1, também conhecido como SA-22.
O Grupo Wagner, financiado pelo Kremlin, retomou suas atividades após um motim mal sucedido em junho, que representou uma ameaça ao governo de Vladimir Putin, presidente russo há duas décadas.
Em resposta a essa movimentação, a Casa Branca comunicou que está preparada para sancionar “indivíduos ou entidades russas que possam fazer essas transferências desestabilizadoras”. Além disso, as autoridades americanas afirmaram que o Irã estaria avaliando fornecer mísseis balísticos à Rússia em troca desse apoio, o que configura uma relação considerada “obviamente prejudicial para a Ucrânia, certamente prejudicial para os vizinhos do Irã e francamente prejudicial para a comunidade internacional”, segundo Kirby.
Essa movimentação militar entre Moscou e Teerã tem gerado preocupações nos Estados Unidos, que veem com alerta essa cooperação entre os dois países. O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, realizou uma visita oficial ao Irã em setembro, em um cenário caracterizado como um “passo importante” para a cooperação militar entre os dois aliados. Com isso, a relação comercial entre Rússia e Irã vem se estreitando em várias áreas.
Essa tentativa de fortalecimento das defesas aéreas do Hezbollah ou do Irã por parte do Grupo Wagner movimentou interesses internacionais e gerou preocupações no cenário global. A Casa Branca está atenta a essas movimentações e pronta para tomar medidas em resposta a essa situação.
