Israel e Hamas: Ativistas e autoridades israelenses buscam expor crimes sexuais cometidos pelo grupo terrorista durante o conflito em Gaza.

Grupos de ativistas e autoridades israelenses trabalham para expor crimes sexuais praticados pelo Hamas durante a invasão do enclave palestino de Gaza. Segundo evidências coletadas por grupos feministas e peritos da polícia criminal israelense, houve uso de violência sexual durante os ataques. Autoridades e voluntários envolvidos na apuração dizem ser possível comprovar práticas como mutilação genital e estupro, embora ainda falte a comprovação de que as violações foram ordenadas pelo Hamas.

A polícia de Israel abriu uma força-tarefa para investigar os casos. A comprovação de que os terroristas do Hamas cometeram crimes sexuais tem se mostrado um desafio. A documentação está sendo feita por meio de imagens de câmeras de vigilância, interrogatórios de terroristas detidos após os ataques, exames médicos, relatos de sobreviventes e testes de DNA em corpos dos falecidos. Exames forenses foram realizados nas áreas atacadas pelo Hamas e os corpos recuperados foram levados a uma base militar para serem submetidos a testes de DNA e necropsias detalhadas.

Imagens coletadas pela investigação mostram mulheres vítimas de mutilação e abuso por parte do grupo terrorista. Vários casos foram relatados por ativistas que estão se mobilizando para dar apoio às sobreviventes e criar protocolos para o tratamento das vítimas. A crição de protocolos nos hospitais que possam receber reféns libertadas faz parte das ações do grupo de ativistas.

A professora de Relações Internacionais Karina Calandrin, assessora do Instituto Brasil-Israel (IBI), afirmou que o aparente uso indiscriminado de crimes sexuais por parte do Hamas representa uma mudança de perfil no histórico do conflito entre israelenses e palestinos. Ela ainda destacou que a violência sexual praticada pelo Hamas durante o ataque poderia ter conexão com o objetivo estratégico do grupo terrorista de forçar uma reação desmedida de Israel contra Gaza.

Apesar de ser um assunto delicado e sensível, a sociedade civil e, principalmente, os ativistas feministas estão empenhados em dar voz às vítimas e expor os crimes cometidos pelo Hamas durante os ataques em Gaza. A investigação continua em curso, e as autoridades israelenses estão empenhadas em reunir todas as provas necessárias para responsabilizar os envolvidos nos crimes de violência sexual cometidos durante o conflito.

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