De acordo com os parentes da mulher, a comida oferecida aos reféns era limitada a arroz e pão pita, em uma alimentação claramente insuficiente para suprir as necessidades nutricionais básicas. Além disso, o momento de dormir era marcado por uma organização em filas e a necessidade de se sentar em cadeiras de plástico, como se estivessem em uma sala de espera.
O banheiro também se tornou um ponto delicado, já que os reféns precisavam esperar autorização por até 1h30 para utilizá-lo, gerando um desconforto e desrespeito às necessidades básicas de higiene pessoal. Essas condições extremamente precárias evidenciam as dificuldades enfrentadas por esses reféns durante o tempo em que estiveram sob o controle do Hamas.
O relato dessas condições desumanas no cativeiro apenas reforça a imagem negativa do grupo terrorista, que há anos tem sido objeto de controvérsias e condenações por parte da comunidade internacional. Ao mesmo tempo, também coloca em destaque a necessidade de um esforço conjunto para garantir a proteção e a segurança dos reféns em situações de conflito como essa.
A violação dos direitos humanos e a falta de condições mínimas de dignidade enfrentadas pelos reféns são motivo de preocupação e devem ser denunciadas e combatidas. A libertação desses israelenses é um momento de alívio e esperança, mas também um lembrete da necessidade de se trabalhar para prevenir e resolver situações de reféns em conflitos armados ao redor do mundo. Essas experiências devem ser um chamado à ação para todos os países e organizações comprometidas com os direitos humanos e a proteção de civis em zonas de conflito.