De acordo com a Polícia Civil, em Muçum, ao menos três pessoas foram dadas como desaparecidas em consequência das chuvas intensas do início de setembro: o bombeiro voluntário Alciano Bianchi, 38 anos; a professora aposentada Beatriz Maria Pietta, 72, e Deoclydes José Zilio, 94. Até a publicação desta reportagem, os três nomes continuavam constando na lista de desaparecidos do site da Polícia Civil.
Além de duas pessoas ainda desaparecidas em Muçum, os bombeiros seguem tentando localizar outras três pessoas em Arroio do Meio, Lajeado e Muçum. Após o ciclone extratropical do início de setembro, o Rio Grande do Sul foi atingido por seguidos fenômenos climáticos que causaram mais mortes e prejuízos.
Segundo a Defesa Civil estadual, só entre 15 de novembro e o início desta tarde, foram registrados outros cinco óbitos. Duzentos e vinte e uma cidades gaúchas reportaram algum tipo de ocorrência, como alagamentos, deslizamentos ou inundações. Em todo o estado, o total de pessoas afetadas direta ou indiretamente pelas consequências das chuvas já supera 673 mil.
A identificação do corpo do bombeiro civil desaparecido traz um novo capítulo para as investigações sobre as vítimas das chuvas intensas no Rio Grande do Sul. O reconhecimento traz um sentido de closure às famílias afetadas e mostra a persistência das equipes de busca e resgate em meio às condições adversas causadas pelos desastres naturais. Ainda há desafios a serem enfrentados, e a população continua em alerta para evitar novas tragédias. O estado segue em processo de recuperação e reconstrução das áreas afetadas, buscando a prevenção e o apoio às comunidades atingidas. A identificação dessa vítima é mais um passo no caminho para superar os impactos da catástrofe.