O ataque ocorreu no domingo (26), quando homens abordaram o navio Central Park, que pertence à Zodiac Maritime, uma empresa de propriedade de uma família israelense. A embarcação foi desviada para um porto no Iêmen, onde os rebeldes Houthi operam. O USS Mason, com o apoio de outros navios dos EUA, respondeu ao alerta de SOS e exigiu a libertação do cargueiro.
Após um confronto que envolveu tentativas de fuga e perseguição, o grupo que atacou o navio se rendeu ao USS Mason. Além disso, dois mísseis foram disparados do território controlado pelos Houthi, mas não atingiram os navios americanos.
O Central Park tinha uma tripulação composta por marinheiros de várias nacionalidades, incluindo Rússia, Vietnã, Bulgária, Filipinas, Geórgia e Índia. Este incidente ocorreu logo após dois outros ataques contra navios pertencentes a empresas israelenses em áreas próximas ao Iêmen.
Os rebeldes Houthi, apoiados pelo Irã, ameaçaram atacar navios israelenses em retaliação às ações militares de Israel na Faixa de Gaza. O conflito entre Israel e o Hamas resultou em um grande número de mortes, com acusações graves vindas de ambos os lados. Os Houthi também são aliados de grupos como o Hezbollah libanês, formando o chamado “eixo de resistência” contra Israel.
Este recente ataque a um navio israelense em águas controladas pelos rebeldes Houthi apenas ressalta as profundas divisões e confrontos no Oriente Médio, com várias nações e grupos mantendo rivalidades e tensões que continuam a se desdobrar. Ações como essa também acentuam a necessidade de esforços diplomáticos contínuos para tentar resolver conflitos e impedir a escalada de confrontos militares na região.