Essas declarações refletem a tensão contínua entre Israel e a Turquia, com Erdogan rotineiramente criticando as ações do governo israelense na região. O presidente turco já chamou Israel de “Estado terrorista” em diversas ocasiões, enquanto apoia o Hamas, um grupo classificado como terrorista por diversos países ocidentais.
Os comentários de Erdogan vêm em meio a um contexto de hostilidade crescente entre Israel e os grupos armados na Faixa de Gaza. Um ataque do Hamas em território israelense deixou 1.200 mortos, em sua maioria civis, provocando uma escalada de violência na região. Israel prometeu “aniquilar” o Hamas e lançou uma ofensiva contra a Faixa de Gaza, resultando em mais de 14.854 mortos, de acordo com o governo de Gaza controlado pelo movimento islamista.
Atualmente, uma trégua foi estabelecida, mas as tensões continuam elevadas. O papel de Erdogan como um crítico contumaz das ações de Israel na região contribui para um ambiente de desconfiança e hostilidade entre os dois governos e suas respectivas populações.
Embora tanto Israel quanto a Turquia se apresentem como aliados fundamentais em diferentes contextos geopolíticos, as relações bilaterais entre os dois países permanecem tensas, com Erdogan persistindo em sua retórica desafiadora em relação a Netanyahu e às políticas israelenses na região. A escalada da violência e do discurso de ódio entre as partes não apenas compromete a estabilidade do Oriente Médio, mas também coloca em risco as populações envolvidas, aumentando as tensões e a polarização na região.