No entanto, nessa mesma sexta-feira, a Corte Internacional de Justiça de Haia emitiu uma determinação proibindo a Venezuela de empreender qualquer ação agressiva contra a região fronteiriça de Essequibo, que é contestada por Caracas como parte de seu território. Essa medida foi concedida como uma resposta ao pedido da Guiana, que administra a região há décadas, reconhecendo que as recentes ações e anúncios feitos pelo governo de Nicolás Maduro representam um risco urgente na região.
Essa decisão da corte internacional acontece às vésperas de um referendo polêmico sobre a questão do território de Essequibo. Com isso, as tensões entre Venezuela e Guiana continuam pautando as relações diplomáticas na América Latina.
Além disso, a situação na região também está sendo acompanhada de perto pelas demais nações sul-americanas, que temem que um conflito na fronteira entre Venezuela e Guiana possa desencadear uma crise regional. A preocupação maior é que a disputa pela região de Essequibo possa desencadear um conflito armado na região.
Com este cenário geopolítico delicado, a comunidade internacional acompanha atentamente qualquer movimento e pronunciamento tanto da Venezuela quanto da Guiana, uma vez que qualquer tensão entre as duas nações pode ter repercussões significativas para a estabilidade da América Latina.
Assim, a reunião entre Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Guiana, que busca discutir este tema sensível, ganha ainda mais importância e atenção da comunidade internacional. A possível realização do encontro no sábado, mesmo com o adiamento, sugere que as autoridades brasileiras e da Guiana buscam uma resolução diplomática para a crise atual. A expectativa é pela retomada do diálogo entre os líderes e pela busca de alternativas que garantam a paz e estabilidade na região de Essequibo.