Dos US$1,7 bilhão captados, US$1,2 bilhão será direcionado a investimentos em infraestrutura sustentável dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), enquanto US$500 milhões serão voltados para projetos de combate às mudanças climáticas. Os projetos apoiados devem seguir as políticas operacionais do BNDES, com a avaliação de indicadores como a redução de emissões de gás carbônico (CO2) e o impacto em áreas como saneamento, mobilidade urbana e infraestrutura social.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou o papel do Brasil no desenvolvimento sustentável e na utilização de energia limpa. Ele ressaltou a importância para o PAC e para o país de descarbonizar a economia. Com prazos de até 24 anos, os recursos poderão ser utilizados para financiamento de debêntures nos setores definidos.
Os projetos de redução de emissões de gases do efeito estufa e adaptação às mudanças climáticas serão voltados para áreas como mobilidade urbana sustentável, resíduos sólidos, energias renováveis, equipamentos eficientes, cidades sustentáveis e florestas nativas. A operação junto ao NDB, com uma taxa de juros competitiva, representa uma oportunidade atrativa para o Brasil.
O NDB, criado em 2014 pelos países do Brics, incluindo o Brasil, tem aprovado projetos no valor de US$32 bilhões desde sua fundação, com US$5,7 bilhões destinados a 19 projetos no Brasil. A instituição possui US$26,3 bilhões em ativos, com US$14,4 bilhões em empréstimos concedidos até o final de 2022. A presidenta do NDB, Dilma Rousseff, ressaltou que o foco do banco é investir em desenvolvimento sustentável inclusivo, com reflexos positivos no meio ambiente e na qualidade de vida das pessoas.