O último caso que chocou a população foi o assassinato de quatro menores, incluindo um bebê, por pistoleiros em Guasmo Sur, bairro empobrecido de Guayaquil, capital da província de Guayas. Os irmãos Jordana, Briana, Adiel e Aitana, com idades entre 5 meses e 7 anos, foram mortos a tiros, enquanto a mãe, que está hospitalizada em estado grave, também foi ferida no ataque. A polícia acredita que o ataque poderia ter sido direcionado a outras pessoas que moravam na residência, onde foram encontrados explosivos.
A Defensoria do Povo classifica a situação como uma emergência de segurança nacional, destacando um aumento alarmante nos atos de pistolagem e violência. O relatório ainda fez um apelo ao governo para que sejam tomadas medidas urgentes para combater o crime organizado e o tráfico de drogas, que têm contribuído para o aumento da violência no país.
A violência tem atingido números alarmantes no Equador, que atingiu um recorde de 26 assassinatos a cada 100 mil habitantes em 2022. Especialistas alertam que esse número pode subir para 40 assassinatos a cada 100 mil pessoas este ano, caso medidas efetivas não sejam adotadas.
Diante desse cenário preocupante, é necessário que as autoridades do Equador adotem medidas enérgicas para conter a violência e proteger a população, em especial as crianças e adolescentes, que estão sendo as principais vítimas desse quadro alarmante. Medidas emergenciais e estratégias eficazes precisam ser implementadas o mais rápido possível para reverter essa situação tão grave.