Jovem morre na Inglaterra após diagnóstico de coágulo sanguíneo cerebral ao tomar anticoncepcional para aliviar dores menstruais.

Uma jovem de 16 anos morreu na Inglaterra após ser diagnosticada com um coágulo sanguíneo no cérebro poucas semanas depois de começar a tomar anticoncepcional para aliviar dores menstruais. Este caso chamou a atenção de famílias e médicos sobre os riscos associados ao uso de certos tipos de pílulas anticoncepcionais.

Layla Khan, de Immingham, iniciou o tratamento em 25 de novembro, mas apenas dez dias depois começou a ter dores de cabeça, e no final da semana começou a vomitar. Quando a família contactou os serviços de emergência, foram avisados de “não havia sinais de alerta” e que deveriam apenas levá-la para um check-up na manhã seguinte. No entanto, pouco tempo depois, ela desmaiou no banheiro de sua casa e foi levada para o hospital, onde o coágulo no cérebro foi identificado por tomografia computadorizada. Layla entrou em uma operação de emergência, mas morreu dois dias depois.

A morte de Layla deixou uma família dilacerada, com uma prima afirmando: “Não há palavras para descrever a dor que estou sentindo. Nossa família está devastada. Primeiro foi a vovó e agora a Layla. Por estar perto do Natal, a dor é ainda maior.”

Os médicos britânicos não fizeram uma associação direta entre o coágulo e o anticoncepcional, mas o risco de trombose está associado ao estrogênio. Ele é o principal responsável pelo aumento dos fatores de coagulação e, portanto, quanto maior a dose desse hormônio, maior é o risco de desenvolver a doença. Apenas as pílulas combinadas de estrogênio e progesterona apresentam alguma possibilidade de causar trombose.

Os contraceptivos não hormonais, como o DIU de cobre, o diafragma e a camisinha, não interferem nos hormônios e, por isso, estão longe de causar trombose.

Esse caso trágico ressalta a importância de discutir abertamente as opções contraceptivas e os riscos associados a cada tipo de anticoncepcional. A segurança e o bem-estar das pacientes devem ser uma prioridade para os profissionais de saúde ao prescrever métodos contraceptivos.

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